Apresentação

   Popularmente conhecida como a “mosca da fruta” , moscas do gênero Drosophila há mais de um século fazem parte de estudos biológicos como organismo modelo.

    Essa popularidade além de histórica se deve a algumas características próprias do organismo. Por serem pequenas e gerarem uma prole numerosa com ciclos de vida curto, permitem a fácil manipulação em labaratório e resultados relativamente rápidos.

Na genética, a presença de genes homólogos muito bem conservados entre mamíferos e drosophilas, promoveu novos e importantes conhecimentos. A análise do seu desenvolvimento embrionário, contribuiu no entendimento de processos do desenvolvimento em humanos. A base genética de muitas malformações em fetos são conhecidas devido à experimentos com mutantes de drosófilas.

Além disso, estudos evolutivos podem ser abordados quando se explora o padrão dos cromossômos politênicos deste organismo. Também conhecidos como cromossomos gigantes, permitem a criação de mapas cromossômicos e estudo da evolução cariotípica das espécies do gênero.

Na ecologia, o estudo da diversidade e distribuição de assembléias de drosofilídeos fornece dados que corroboram com a conservação das matas além da compreensão sobre a biodiversidade destes organismos.