Camiseta Drosophila

01/11/2012 20:06

A equipe do Laboratório de Drosofilídeos está produzir camisetas, dos tamanhos 2 ao 8 (infantil) e  tamanhos P, M, G (adultos)!!
Serão vendidas ao valor de 30 reais a unidade, a fim de arrecadar dinheiro para pesquisas e para o Simpósio de Drosophila que ocorrerá em novembro de 2013, Recife – PE!

Adquira a sua!

Curso de morfometria

22/10/2012 15:40

PET juntamente ao Laboratório de Drosofilídeos está organizando um curso de morfometria geométrica.

“A Morfometria Geométrica é um conjunto de novas técnicas no estudo da forma de estruturas biológicas
em que são utilizados Marcos Anatômicos (Landmarks) (Rohlf & Marcus, 1993) ou Contornos. Os landmarks são os
pontos nos quais as estruturas biológicas são amostradas e que permitem identificar as variações de forma entre as
mesmas estruturas morfológicas nos diferentes exemplares em estudo”.

BACTÉRIA PRESENTE EM DROSOPHILA AGE CONTRA A DENGUE

24/09/2012 23:16

Uma equipe internacional de pesquisadores parece ter encontrado uma via de combate à dengue que pode ser combinada às atuais formas de controle da doença, como o uso de inseticidas e campanhas de prevenção. O grupo descobriu que uma nova cepa da bactéria Wolbachia, uma vez inserida em mosquitos Aedes aegypti, impede que eles transmitam a doença para as pessoas, sem prejudicar os próprios insetos. O estudo, publicado na Nature no dia 24 de agosto, contou com a participação do engenheiro agrônomo Luciano Andrade Moreira, do Centro de Pesquisas René Rachou da Fundação Oswaldo Cruz, em Minas Gerais. Ele tenta agora obter apoio do Ministério da Saúde para realizar estudos com variedades do vírus da dengue comuns no Brasil e mais adiante verificar o que ocorreria se os insetos inoculados com as bactérias fossem soltos no ambiente.

Os pesquisadores já sabiam que a mesma bactéria, em geral encontrada nas pequenas moscas-das-frutas Drosophila, evitava infecções por vírus nesses insetos. A partir dessa observação decidiram inserir a bactéria nos mosquitos que transmitem o vírus da dengue para ver o que acontecia. Os testes mostraram que o Aedes aegypti com a bactéria se contaminava com o vírus, mas não o passava para as pessoas.

 

Saiba mais: http://www.revistapesquisa2.fapesp.br/?art=71684&bd=2&pg=1&lg=

Curiosidade!

21/09/2012 13:50

Rejeitada, mosca compensa falta de sexo com álcool

Pesquisa mostra que machos em abstinência sexual procuram recompensa fisiológica no álcool, chegando a consumi-lo até quatro vezes mais

Quando rejeitadas por suas fêmeas, moscas drosófilas (Drosophila melanogaster) do sexo masculino tentam compensar a falta de sexo com álcool. A conclusão é de um estudo da Universidade da Califórnia, em São Francisco, nos Estados Unidos, publicado na edição de 16 de março da revista Science.

Os cientistas já sabiam dos mecanismos de recompensa fisiológica disparados no cérebro tanto pelo álcool como por sexo. Os pesquisadores liderados pela neurocientista Galit Shohat-Ophir resolveram então descobrir se os dois tipos de recompensas estavam ligados no cérebro. “A princípio, este era apenas um experimento inusitado”, conta Galit. “Nós não esperávamos ver resultados tão dramáticos.”

No estudo, 24 moscas do sexo masculino foram separadas em dois grupos. Metade conviveu com fêmeas em fase de acasalamento, e a outra metade, com fêmeas não receptivas. Depois de quatro dias de teste, todas as 24 moscas macho foram transferidas para novos recipientes, contendo dois tipos de alimentos, com e sem álcool. Os insetos tinham a liberdade de escolher qual alimento iriam consumir. Os pesquisadores esperavam que todas as moscas fossem preferir o álcool, mas não foi isso que encontraram. “Foi possível notar que os machos que acasalaram tinham aversão aos alimentos com álcool”, diz Galit. “Já as moscas rejeitadas, que não cruzaram, tinham preferência por substâncias alcoólicas”.

Em média, os machos que não acasalaram consumiram quatro vezes mais álcool do que os que não foram rejeitados. Os pesquisadores descobriram, então, que uma substância chamada neuropeptídeo F (NPF), relacionada ao sistema de recompensa do cérebro, tinha um importante papel nessa ligação. Ao medir o nível de NPF nos cérebros das moscas, os cientistas perceberam que os machos rejeitados tinham metade da quantidade considerada natural. E quanto menor esse nível, maior a chance de que a mosca recorresse ao álcool. “Nossos resultados certamente não se traduzem diretamente das moscas para os humanos, mas criam questões e sugerem futuros estudos”, conclui a neurocientista Galit.

 

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Sexual Deprivation Increases Ethanol Intake in Drosophila

Onde foi divulgada: revista Science

Quem fez: G. Shohat-Ophir, K. R. Kaun, R. Azanchi e U. Heberlein

Instituição: Universidade da Califórnia, em São Francisco, Estados Unidos

Dados de amostragem: 24 moscas da espécie Drosophila melanogaster do sexo masculino

Resultado: quando privadas de sexo, moscas tendem a ingerir quatro vezes mais álcool para recompor os níveis de uma substância chamada neuropeptídeo F, associada ao sistema de recompensa do cérebro.

 

Fonte da matéria: Revista Veja online

http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/rejeitada-mosca-compensa-falta-de-sexo-com-alcool

Discussão de livros

11/09/2012 20:03

A equipe do Laboratório de Drosofilídeos realiza quinzenalmente discussões de capítulos de livros relacionados a seus estudos. Atualmente, foi escolhido o livro “Progress and Prospects in Evolutionary Biology – The Drosophila Model” (1997), cujo autor é Jeffrey R. Powell.

Tais discussões permitem à equipe aumentar seu conhecimento quanto ao próprio trabalho realizado no laboratório e a conhecer muitas características dos estudos com drosofilídeos e suas contribuições às várias áreas das Ciências Biológicas.

 

Sexual Deprivation Increases Ethanol Intake in Drosophila

11/09/2012 19:08

Sexual Deprivation Increases Ethanol Intake in Drosophila
G. Shohat-Ophir*,†, K. R. Kaun†, R. Azanchi†, H. Mohammed, U. Heberlein*,†

Science 16 March 2012:
Vol. 335 no. 6074 pp. 1351-1355

The brain’s reward systems reinforce behaviors required for species survival, including sex, food consumption, and social interaction. Drugs of abuse co-opt these neural pathways, which can lead to addiction. Here, we used Drosophila melanogaster to investigate the relationship between natural and drug rewards. In males, mating increased, whereas sexual deprivation reduced, neuropeptide F (NPF) levels. Activation or inhibition of the NPF system in turn reduced or enhanced ethanol preference. These results thus link sexual experience, NPF system activity, and ethanol consumption. Artificial activation of NPF neurons was in itself rewarding and precluded the ability of ethanol to act as a reward. We propose that activity of the NPF–NPF receptor axis represents the state of the fly reward system and modifies behavior accordingly.